Objectivo:
Transformar todo o espaço/terreno pertencente à Fábrica Simões num espaço de cultura.
Porquê?
Benfica é um bairro com uma população envelhecida. Bem localizado e servido de transportes públicos, tem uma actividade cultural quase nula. O teatro Carlos Paredes apresenta em média uma peça por mês ou menos. As infra-estruturas do Centro Cultural de Benfica estão ultrapassadas, não permitindo aos alunos e professores desenvolverem por vezes um trabalho mais profundo. É necessário desenvolver actividades que abranjam todas as faixas etárias, promovendo também a integração pós-reforma dos cidadãos deste bairro, tornando útil à comunidade a sua aprendizagem de vida.
Como?
Aproveitando o espaço abandonado da Fábrica Simões, criar um complexo cultural que integre:
Um auditório/teatro específico para espectáculos de teatro;
Um auditório/teatro com palco especifico para espectáculos de dança;
Uma sala de concertos com boas condições acústicas;
Um poli-espaço facilmente adaptável a qualquer tipo de manifestação artística performativa;
Uma residência artística: quartos/dormitórios; cozinha/refeitório; casas de banho com duches; salas de aulas/desenvolvimento de projectos nas várias artes (dança, música, teatro, pintura, escultura, fotografia, etc.);
Uma biblioteca;
O museu Têxtil (não se pode esquecer a história da Fábrica Simões);
Um Centro de Dia;
Um espaço de ATL, para crianças, e adolescentes;
10. Um jardim;
11. Cafés;
12. Cafés-Concerto;
13. Um atelier de partilha de técnicas/formas (por exemplo: costura, bricolage, etc.) entre a população mais idosa (pós-reforma) e os jovens;
14. Um auditório para congressos, apresentação de projectos de investigação artística e não só.
Recuperar o edifício da Fábrica Simões e torná-lo um pólo cultural ao serviço da comunidade implica um projecto de arquitectura complexo, com desafios a vários níveis:
1. Recuperar e manter o traçado original da fachada (fundamental);
2. Projecto dos vários espaços polivalentes;
3. A integração de um jardim implica um projecto sério de arquitectura paisagística.
Tratando-se de um projecto de "recuperação" e não de "edificação nova" é possível obter apoios comunitários e não só (fundações etc...).
Estes desafios podem ser encarados como uma mais valia se for feita uma abordagem ao projecto no sentido de o tornar um "ex-libiris" arquitectónico do bairro e consequentemente da cidade. Quantos museus e centros culturais são visitados apenas pela qualidade do edifício? (Guggenheim, Serralves, Casa da Música, CCB...).
É possível concluir então, que a encomenda do projecto de arquitectura deverá ser um processo cuidado e de prioridade fundamental para o sucesso do espaço cultural, e um passo decisivo para a sua auto-sustentação. Como tal, deve ser encarado como um investimento prioritário, e não como uma despesa a ser entregue a quem apresentar o orçamento mais barato.
Consequências:
Numa perspectiva puramente económica, Benfica teria todas as vantagens em aumentar o número de visitantes do bairro. O espaço cultural Simões estaria assim não só ao serviço da população de Benfica, como responderia às solicitações culturais da própria cidade de Lisboa, com todas as consequências que daí decorreriam: criação de emprego, dinamização e valorização do bairro e novos residentes.
Data | 16-04-2009 |
De | Ana |
Assunto | Força!!! |
É um projecto bem ambicioso, mas perfeitamente realizável!!!
Apoio esta causa!!!
Parabéns pelo esforço!!!
Um abraço.